quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A IGNORÃNCIA E O MAL!

O Cristianismo ensina que o mal é algo externo a nós, que não é em si um mal absoluto, enraizado radicalmente na existência, mas produto de um ato criador que se desfigurou e enveredou por outros caminhos.
Lúcifer foi uma experiência que não deu certo do ponto de vista da Criação... Mas afinal, nem o ser humano parece ter dado certo.
O Budismo, em meu modo de ver é mais coerente, porque ensina que a origem do mal não é externa , não existe um ser que engendre em nós o desejo de errar. O erro nasce de dentro , de nossa incapacidade em perceber nuances, em fazer julgamentos, em conhecer. O mal é a ignorância Pensando por esse prisma, o mal nem existe, não existem pessoas más, todos são bons, mas a ignorância nos torna maus. Mas a ignorância em si não é um mal metafísico, mas uma falha do processo de perceber, pensar e refletir. Portanto quando eu me empenho em compreender o mundo ao meu redor, buscando coerência, seguindo um modelo evolutivo, me capacito a vivenciar outros valores e insights. 
Portanto, acredito que precisamos de bons modelos, e quando falo bom, não estou me referindo especificamente a questões morais, mas a referências que me conduzam a uma evolução de pensamento. Quando um artista pinta um quadro, ele busca referências, dentro de sua Cultura, da Natureza ou em seu espírito para criar uma obra que produza esclarecimento nas pessoas. 
Assim, em meu modo de perceber o mundo entendo que precisamos elencar referências positivas constituídas em si de valores que construam uma civilização que reflita, que busque perceber a Vida de diversas maneiras, com uma qualidade em seus modelos.
O que temos percebido na atualidade é que se perderam referências, modelos evolutivos , que foram substituídos por subjetividades, por gostos duvidosos, por uma democracia ( não apenas no sentido político) que permite que tudo seja considerado verdadeiro, belo e bom!

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