domingo, 7 de dezembro de 2014

OS BONS ENCONTROS



 
Imagino que a maioria de nós , em algum momento já teve grandes motivos de alegria, porque afinal, apesar de vivermos em uma sociedade excludente e que oferece poucas oportunidades, a Vida vai além desse sistema organizado de coisas.
Felicidade como alguns dizem não existe, o que existe na verdade são momentos felizes, fugazes sim, mas as vezes inesquecíveis.
E quando estamos alegres, sentimos uma espécie de energia fluindo em nosso corpo, vivificando cada célula, renovando as forças vitais dentro de nós. É uma experiência única que queremos sempre repetir.
A tristeza por outro lado, nos desestabiliza, enfraquece nosso sistema imunológico, diminui nossas forças vitais e por isto sempre que pudermos evitaremos qualquer tipo de tristeza.
A Psicanálise ensina que há dois instintos em nós: Eros e Tanatos, o principio do prazer e o principio da dor e que todo ser humano desde que nasce só pensa em duas coisas: Potencializar o prazer e evitar a dor.
Espinoza , filósofo da Modernidade, usa palavras diferentes, mas com sentidos convergentes. Para ele a vida é feita de bons e maus encontros
Um bom encontro é tudo aquilo que produz em mim contentamento: Um local agradável, uma viagem a praia, um presente, o encontro com alguém que admiro. Devemos sempre intensificar os bons encontros.
Os maus encontros são tudo aquilo que diminui nossas energias, que nos entristece. Pode ser uma notícia ruim, uma pessoa desagradável, um ambiente negativo..... 
Para vivermos plenos, diz o filósofo é preciso escolher a dedo nossos encontros pois vivemos uma vida efêmera que não pode ser desperdiçada em encontros dispersivos , que diminuirão a nossa estima.
Assim, é preciso coragem para fazermos escolhas. Muitas coisas nas nossas vidas tem produzido bons encontros? Será que  amizades, trabalho, e afazeres, tem produzido alegria ?
Que podemos fazer para minimizar maus encontros e produzir bons encontros?

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